Vidros temperados ou laminados – Saiba qual é o melhor…
Os vidros desempenham um papel fundamental em muitos projetos arquitetônicos. Além de se mostrar uma ótima escolha estética, o vidro é bastante versátil, podendo ser empregado em residências e edifícios, seja em fachada, janelas e portas, entre outras aplicações
Entre as vantagens desse material podemos destacar sua resistência, proteção, possibilidade de utilizar para fins ornamentais, aumento da iluminação natural, praticidade e etc. Existem diferentes tipos de vidros, mas neste post vamos tratar mais especificamente dos vidros temperados e laminados, e ver qual é melhor para cada situação. Saiba mais…
Vidros temperados ou laminados – Qual é melhor?
Vidro temperado
O vidro temperado possui um processo de fabricação por meio do tratamento térmico do vidro comum (não temperado), o qual é chamado de têmpera. Esse tratamento submete o vidro a temperaturas controladas que oscilam entre 600 a 700° C em forno.
Em seguida, as lâminas de vidro são resfriadas de forma que o choque térmico aumente sua resistência mecânica, o que torna o vidro temperado até 6x mais resistente que outros tipos de vidro, como o laminado. Por essa razão, é amplamente utilizado na construção civil, recebendo o nome de “vidros de segurança”.
Entre as aplicações do vidro temperado é possível destacar veículos, box para banheiros, vitrines, sacadas e utensílios de cozinha como travessas, pratos, panelas, copos, jarras e etc. Na construção civil são empregados em sistemas sem caixilhos, porém também podem ser aplicados em esquadrias que demandam mais segurança.
Além de ser mais resistente, quando estilhaça o vidro temperado se quebra em vários pedaços menores e não-cortantes. Devido as suas muitas qualidades, é geralmente mais custoso que os vidros comuns e não admite erros. Ou seja, após passar pelo processo da têmpera, não é possível cortar o vidro, daí a necessidade de conhecer as dimensões do local em que será instalado.
Vidro laminados
O vidro laminado é composto por duas ou mais placas de vidro, unidas por camadas de polivinil ou resina transparente. Também é um material de segurança, pois o material intermediário é capaz de conter os estilhaços, em um efeito chamado de “teia de aranha” que ocorre quando o impacto não é suficiente para perfurar todas as placas.
O curioso é que o inventor, o químico francês Edouard Benedictus, inspirou-se em um acidente em seu laboratório em 1903. Um frasco de vidro que continha um revestimento plástico caiu e quebrou, contudo os estilhaços se mantiveram unidos. Sua primeira utilização prática foi nas máscaras de gás usadas na Primeira Guerra Mundial.
Atualmente é aplicado em para-brisas de automóveis, janelas e vitrinas em locais em que não pode cair o vidro quebrado, a exemplo de corrimãos e claraboias. Sua aplicação exige que todos os seus lados estejam fixados ou colados em um perfil.
Mas afinal, qual é melhor? Vidros temperados ou laminados?
Não há um melhor ou pior, desde que tenham qualidade. A escolha vai depender de fatores como recursos disponíveis, local onde será aplicado, bem como as condições climáticas. Além disso, o produto deve atender as especificações da NBR 16259, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Vale ressaltar que a escolha entre os vidros temperados e laminados deve sempre priorizar a segurança e a durabilidade do material.