Descubra como a blockchain está revolucionando o SUS, garantindo segurança de dados, prevenindo fraudes e promovendo um atendimento de saúde mais eficiente e transparente.
Um Novo Pilar de Confiança na Prevenção de Fraudes
No coração dessa transformação no sistema de saúde brasileiro está a integração da tecnologia blockchain, que se tornou uma aliada essencial para evitar fraudes. Em cassino blog, a blockchain já é bem conhecida por garantir a segurança de dados financeiros. Agora, essa mesma robustez tecnológica está sendo aplicada ao SUS, criando registros médicos imutáveis. Em Minas Gerais, por exemplo, a criação do primeiro prontuário digital baseado em blockchain oferece um novo nível de segurança, impedindo que qualquer dado seja alterado ou manipulado sem autorização.
Cada registro de atendimento é transformado em um bloco protegido por criptografia, tornando impossível sua alteração sem o consenso de toda a rede. Esse sistema é uma barreira natural contra fraudes, como falsificações em prontuários e manipulação de históricos médicos. A tecnologia garante que qualquer tentativa de adulteração seja rapidamente detectada, preservando a integridade das informações e reforçando a confiança no sistema de saúde pública.
A Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) já utiliza blockchain para armazenar dados de exames e vacinas, incluindo testes de Covid-19. O objetivo é garantir a integridade dos registros e oferecer segurança tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde. Essa transparência permite rastrear cada etapa do atendimento, minimizando erros e evitando fraudes, como o uso indevido de recursos públicos.
Os números falam por si: apenas 29% das unidades de saúde no Brasil tinham políticas de segurança cibernética em 2017. A aplicação da blockchain reverte essa fragilidade, estabelecendo um novo padrão de governança digital para todo o sistema. Minas Gerais, ao centralizar informações na Rede Mineira de Dados em Saúde (RDS-MG), posiciona-se na vanguarda dessa revolução, fortalecendo o combate às fraudes.
Blockchain e IA: Aliança Contra Erros e Fraudes
A combinação entre blockchain e inteligência artificial está mudando o jogo no combate a erros e fraudes no sistema de saúde. A integração dessas tecnologias permite a criação de dashboards que monitoram dados de pacientes em tempo real, oferecendo uma análise contínua e detalhada. Em Minas Gerais, o uso dessa tecnologia inteligente já possibilita ações preventivas em pacientes com doenças crônicas, aumentando a precisão dos diagnósticos e reduzindo custos desnecessários.
A inteligência artificial, com sua capacidade de identificar padrões anormais, ajuda a evitar fraudes antes mesmo que aconteçam. Esse monitoramento contínuo evita fraudes em prescrições e atendimentos duplicados, situações comuns em sistemas que não são bem integrados. Ao mesmo tempo, a blockchain impede a modificação desses registros, tornando cada dado uma peça segura e rastreável.
Com a implementação do Hyperledger Fabric, a RNDS do Ministério da Saúde já registra de maneira segura dados sensíveis, como exames e vacinas. Esses dados são compartilhados por meio de APIs, garantindo que os profissionais de saúde tenham acesso seguro às informações sem comprometer a privacidade dos pacientes. Isso também melhora a continuidade dos cuidados e evita fraudes que poderiam surgir por informações incompletas ou manipuladas.
Lucas Mendes, Subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Minas Gerais, destacou que o uso conjunto dessas tecnologias promete revolucionar o acesso à saúde pública no Brasil. A prevenção de fraudes, facilitada por esses sistemas, é um passo essencial para aumentar a eficiência dos serviços e garantir que os recursos públicos sejam utilizados de forma justa e transparente.
Transparência e Rastreabilidade para Evitar Fraudes Sistêmicas
Com a blockchain, o sistema de saúde ganha um nível inédito de rastreabilidade, permitindo que cada etapa, desde registros de vacinação até prescrições, seja monitorada e armazenada com segurança. A Rede Nacional de Dados de Saúde (RNDS) já usa blockchain para registrar informações críticas, como testes de Covid-19 e dados de vacinação. Isso torna possível rastrear cada transação de forma precisa e evitar fraudes, como a emissão de medicamentos falsificados.
Esse sistema inovador permite que os profissionais de saúde acompanhem todas as interações do paciente ao longo de seu tratamento, garantindo que os protocolos sejam seguidos. Dessa forma, reduz-se o risco de procedimentos duplicados e cobranças indevidas, além de assegurar que o paciente receba a medicação correta. A capacidade de rastrear cada prescrição impede alterações indevidas, oferecendo segurança tanto para médicos quanto para pacientes.
Em Minas Gerais, a implementação da Rede Mineira de Dados em Saúde (RDS-MG) trouxe ainda mais transparência. Por meio de um prontuário unificado e imutável, cada atendimento realizado é registrado na blockchain, impedindo que qualquer informação seja alterada sem validação. Isso não apenas fortalece a confiança no sistema, mas também protege o SUS contra o uso indevido de recursos.
Outro ponto essencial é a capacidade de compartilhar dados de forma segura entre diferentes instituições de saúde. APIs desenvolvidas para o sistema garantem que os dados fluam com agilidade entre hospitais e clínicas, sem comprometer a privacidade do paciente. A blockchain facilita a interoperabilidade entre esses sistemas, garantindo que todos os envolvidos no tratamento tenham acesso às informações necessárias.
A governança dos dados também é uma prioridade para o Ministério da Saúde, especialmente no contexto da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Com a blockchain, a integridade dos dados é mantida e as tentativas de manipulação são rapidamente identificadas. Essa transparência fortalece o sistema de saúde como um todo, promovendo confiança e combatendo fraudes sistêmicas.
Tecnologia para um SUS Mais Seguro e Confiável
Com a adoção da blockchain, o Brasil avança na construção de um sistema de saúde onde cada dado é validado e cada ação registrada de forma auditável. O uso dessa tecnologia é uma resposta às fragilidades que ainda existem no sistema, considerando que, em 2017, apenas 29% das unidades de saúde tinham políticas de segurança bem definidas. Agora, esse cenário começa a mudar com soluções mais eficientes e seguras.
A RNDS é um exemplo claro desse progresso. Projetada com o Hyperledger Fabric, essa rede blockchain permite que registros médicos e exames sejam armazenados e compartilhados de maneira segura. Isso não apenas facilita o acesso às informações, mas também garante que as regras da LGPD sejam cumpridas. Cada transação é registrada de forma imutável, protegendo tanto os dados dos pacientes quanto a integridade do sistema.
O Brasil começa a se destacar como um dos líderes em inovação na saúde pública, promovendo um modelo mais seguro e transparente. À medida que novas tecnologias são integradas ao SUS, a blockchain não apenas melhora a eficiência do sistema, mas também garante que os recursos públicos sejam utilizados de maneira justa e eficaz, aumentando a confiança da população.