A Justiça determinou o bloqueio do Whatsapp no Brasil, a partir das 00h desta quinta-feira (17/12/2015). As operadoras de telefonia afirmaram que irão cumprir a decisão.
Bloqueio do Whatsapp no Brasil
Nesta quarta-feira, dia 16, as operadoras de telefonia foram surpreendidas com uma determinação judicial para bloquear o Whatsapp no Brasil, a partir das 00h desta quinta-feira, por um período de 48 horas, sob pena de multa.
Através do SindiTeleBrasil (Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal), as operadoras afirmaram que vão cumprir a decisão de bloquear o acesso ao Whatsapp no período determinado.
A determinação judicial veio da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, por meio de uma medida cautelar. O autor da ação ainda está mantido sob sigilo. Trata-se, aparentemente, de uma investigação sobre uma possível quebra de sigilo de dados.
Whatsapp Bloqueado – Alternativas ao App de Mensagens
Caso as operadoras de telefonia realmente deixem o Whatsapp fora do ar, e você não queira ficar sem se comunicar com seus amigos, segue alguns aplicativos de mensagens similares ao Whatsapp:
– Viber
– Skype
– Telegram
– Hangouts
Whatsapp fora do ar – Consequências
Segundo levantamento recente divulgado pelo Ibope, o Whatsapp é o aplicativo mais utilizado pelos brasileiros, totalizando 93% dos usuários de internet. O Facebook aparece em segundo lugar, com 79%, o YouTube em terceiro lugar, com 60%, e o Instagram em quarto lugar, com 37% dos internautas brasileiros.
A interrupção de um serviço essencial no dia-a-dia dos brasileiros como o Whatsapp é algo extremamente delicado, pois além de utilizar o aplicativo para se comunicar com amigos e familiares, muitas pessoas e empresas também usam o app para realizar negócios.
Com o Whatsapp fora do ar, muitas dessas pessoas e empresas irão perder de fechar novos negócios, o que acarreta em prejuízo direto – especialmente em época de final de ano, onde há um aumento natural do consumo de bens e serviços.
Resta aguardar um posicionamento oficial do Whatsapp, que provavelmente irá recorrer da decisão.
Fonte: Folha de São Paulo