Aprenda um pouco sobre a história da tocha olímpica…
Na antiguidade, os gregos acreditavam que o fogo havia sido entregue para os homens mortais pelo deus Prometeu, que havia roubado diretamente de Zeus. Por isso, eles acreditavam que o fogo era algo sagrado e que deveria ser respeitado e algumas chamas, como a que estava no tempo de Héstia, jamais poderia ser apagada.
História da Tocha Olímpica
Foi daí que veio a tradição de que a chama olímpica jamais poderia ser apagada, já que jogos olímpicos aconteciam quando os gregos também ofereciam sacrifícios à Zeus. Quem acendia a tocha olímpica eram os sacerdotes, e somente ao atleta que tivesse vencido uma corrida até eles teria o privilégio de carregá-la até o local onde os sacrifícios eram realizados.
Durante muitos anos, depois que estas cerimônias antigas terminaram, a chama olímpica não era mais acesa. A primeira vez que ela voltou a ser parte importante do acontecimento foi no ano de 1928, durante os jogos olímpicos de verão em Amsterdã.
Depois disso, quatro anos mais tarde, houve a cerimônia dos jogos olímpicos de verão em Los Angeles, onde mais uma vez acendeu-se a tocha olímpica como acontecia nos tempos antigos.
Agora a chama olímpica é sempre acendida na Grécia, mais precisamente em Olímpia, em frente ao templo de Hera. Este método é utilizado para recriar o que acontecia há milhares de anos atrás, onde os gregos buscam a purificação do fogo pela deusa.
A tocha olímpica então é sempre acendida desta maneira, alguns meses antes do acontecimento dos jogos em qualquer parte do mundo. A chama olímpica é dividida para garantir que o fogo original jamais se apagará e viaja para o país que está organizando os jogos que fará com que ela viaje por diferentes cidades conforme o planejado anteriormente.
Revezamento da Tocha Olímpica
Outra tradição importante é levar a tocha olímpica sempre em revezamento, de preferência por terra, caminhando ou correndo, até que finalmente chegue até a cidade sede. É claro que devido ao tamanho dos países e situações geográficas, em alguns momentos a chama olímpica é carregada por outra forma de transporte, como veículo ou avião.
Mas, de qualquer forma, sempre há alguém observando e cuidando para que a tocha olímpica jamais se apague.